quarta-feira, 27 de maio de 2015
Ameopoema 003 ouro preto/MG jun'15
http://www.slideshare.net/romulopherreira/ameopoema-op-ed-0003-jun-2015-48661847
sábado, 23 de maio de 2015
quinta-feira, 21 de maio de 2015
girls with style zine
http://www.girlswithstyle.com.br/fanzine-o-que-e-e-como-surgiu-essa-imprensa-alternativa/
Em 2012,colocamos em prática o sonho de ter o GWS em versão impressa e lançamos a primeira edição do nosso fanzine, assim de forma tímida, sem muita pretensão. Mas a ideia deu tão certo, que vamos lançar a segunda edição em grande estilo! Com “Encontro Criativo” como falamos nesse post aqui.
Mas muitas leitoras perguntam pra gente, afinal de contas, o que é um fanzine? Fanzine é uma publicação impressa independente. Quem produz, pode expressar suas ideias e pensamentos sem restrições. O fanzine nasceu nos Estados Unidos nos anos 30, quando os poetas usavam o material para divulgar suas poesias, mas fanzineiros de carteirinha afirmam que o fanzine no formato como conhecemos hoje, surgiu no final da década 70, junto com o movimento punk na Inglaterra.
O primeiro exemplar de um fanzine que se tem notícia pode ter sido escrito ao som de Sex Pistols. Essa publicação chamava-se Sniffin’ Glue, editada em 1976 na cena do punk rock britânico. Nos anos 70 e 80 o fanzine era instrumento do movimento contracultura e dos punks como forma de divulgar suas ideias sem nenhuma censura. Nos anos 90 foi a maior forma de espalhar as novas bandas do grunge, divulgar o movimento Riot Grrrl , o trabalho de quem não tinha muito capital para se mostrar no mercado, como ilustradores e desenhistas de quadrinhos e instrumento fundamental para os fã-clubes divulgarem novidades dos artistas. Eu mesma recebia todo mês um fanzine das Spice Girls em casa com todas as novidades sobre elas, bem antes da internet ser um lugar popular.
Os Fanzines viraram a imprensa alternativa, a solução para uma minoria se manifestar e espalhar por aí uma ideia, um conceito, um estilo de vida que estava longe da mídia mainstream.
Nos anos 00′s os zines (apelido carinhoso) se transformaram em e-zines, fanzines online, mas de uns tempos pra cá, o clássico impresso tem ganhado força inclusive no universo da moda. Na gringa, algumas marcas começaram a fazer fanzines como a Urban Outfiters com o “DIY or DIE” que rolou com evento e tudo ano passado. O ” Crush Fanzine” tem apoio e divulgação da marca Open Ceremony e Tavi Gevinson editora da Rookie magazine já fez evento para as leitoras produzirem fanzines e já se declarou colecionadora, principalmente dos feministas.
Mas qual o papel do fanzine nos dias de hoje? Com a internet, fazer uma revistinha pode parecer uma coisa boba, mas a chance de entregar conteúdo em mãos para a pessoa que você acredita que vai curtir suas ideias em forma de papel ainda é única. A internet é um mundo de possibilidades, mas você tem que ter a “sorte” de chamar a atenção da pessoa no meio de um furacão de links. Fora que: Quem não gosta de recortar, pintar e colar? Não é uma delícia poder fazer isso e ainda por cima espalhar um pouco do que você acredita por aí? E como leitora? Não é gostoso ter aquele material físico, onde você pode ler e reler sua matéria favorita e fazer coraçãozinho em volta dela?
Existem Fanzines sobre música, filmes, poesias, vegetarianismo, HQ’s, política e até fanzines que divulgam outros zines. Até pouco tempo no Brasil esse universo ficava bem restrito ao underground, voltado para bandas punks, movimentos como o feminista ou anarquista. Mas isso vem mudando, e os fanzines estão começando a fazer parte de um universo mais abrangente. Mas a gente não pode negar que os fanzines feministas e do movimento Riot Grrrl foram os que mais inspiraram o GWS nessa nova empreitada.
Se você se interessou e quer saber mais sobre esse mundo, um bom começo é pelo blog brasileiro 365 fanzines, criado para disponibilizar um zine por dia. Lá vocês vão encontrar em pdf fanzines incríveis. Aliás, recomendo a leitura dos zines: True Lies, Cinisca, Muchacha e o Histérica e o e-zine Pretty Pony Mag.
Curtiram saber um pouco mais sobre Fanzines? Que tal começar o de vocês?
por: NUTA VASCONCELLOS / NUTA@GIRLSWITHSTYLE.COM.BR
terça-feira, 19 de maio de 2015
segunda-feira, 18 de maio de 2015
sobre Zines...
Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine, mais propriamente da aglutinação da última sílaba da palavra magazine (revista) com a sílaba inicial de fanatic.
Fanzine é, portanto, uma revista editada por um fan (fã, em português). Trata-se de uma publicação despretensiosa, eventualmente sofisticada no aspecto gráfico, dependendo do poder econômico do respectivo editor (faneditor). Engloba todo o tipo de temas, com especial incidência em histórias em quadrinhos (banda desenhada),ficção científica,poesia,música, feminismo, vegetarianismo, veganismo, cinema, jogos de computador e vídeo-games, em padrões experimentais.
Também se dedica à publicação de estudos sobre esses e outros temas, pelo que o público interessado nestes fanzines é bastante diversificado no que se refere a idades, sendo errônea a ideia de que se destina apenas aos jovens, ainda que estes sejam concretamente os que mais fazem uso desse meio de comunicação.
Prova desta afirmação é a de que os primeiros fanzines europeus, especialmente franceses e portugueses, foram editados por adultos, dedicando-se ao estudo de históra em quadrinhos (banda desenhada). A sua origem vai encontrar-se nos Estados Unidos em 1929. Seu uso foi marcante na Europa, especialmente na França, durante os movimentos de contra-cultura, de 1968. Graças a esses movimentos, os fanzines são uma ferramenta amplamente difundida de comunicação impressa de baixos custos.
No Brasil o termo fanzine é genérico para toda produção independente. Houve, uma distinção entre fanzines (feitos por fãs) e produção independente (Produção artística inédita), mas a disseminação do termo "fanzine", fez com que toda a produção independente no Brasil fosse denominada fanzines.
O primeiro fanzine brasileiro foi o Ficção, criado por Edson Rontani em 1965 em Piracicaba, São Paulo. Criado em uma época que o termo que definia produção independente era "boletim", o fanzine trazia textos infomativos e uma interessante relação de publicações brasileiras de quadrinhos desde 1905.
A produção de fanzines no Brasil dos últimos anos vem crescendo e tem características de reação dos artistas e público ao descaso das editoras de quadrinhos com relação a produção nacional. Neste caso, os fanzines brasileiros possuem valor cultural e serão incorporados à história dos quadrinhos brasileiros por ser uma produção expressiva de quadrinhos no país diante da pequena produção editorial no início deste século.
Diante da grande produção de fanzines no Brasil, diversas iniciativas vêm sendo tomadas com o objetivo de registrar a produção nacional. Foi criada a Fanzinoteca de São Vicente que se tornou a segunda maior fanzinoteca do mundo por seu acervo de edições catalogadas. Em 2004 foi lançado o Catálogo oficial da Fanzinoteca de São Vicente contendo dados de 1.000 fanzines nacionais.
Na região do Estado de São Paulo, mais precisamente na Baixada Santista, existe há cerca de dois anos "A Gazeta Alternativa", o que pode ser chamado de "o maior fanzine cultural da região". Publicado pela Edittora Nova Linguagem, consiste propriamente de uma revista mensal, a qual mantém o espírito de uma publicação caseira, no que tange ao seu conteúdo. Surgido como um fanzine, a divulgação do mesmo aumentou de tal maneira a ponto de seus idealizadores sentirem-se obrigados a criar uma editora para viabilizar a publicação do mesmo, garantindo assim aos seus colaboradores todas as regalias referentes aos Direitos Autorais. Atualmente, com uma tiragem de 5.000 exemplares (coisa que, para um fanzine convencional, é impossível), A Gazeta Alternativa possui como característica principal o fato de que suas matérias são feitas pelos próprios leitores, consistindo assim em um espaço para a livre expressão da população jovem...
Texto por: Nekinha
Fanzine é, portanto, uma revista editada por um fan (fã, em português). Trata-se de uma publicação despretensiosa, eventualmente sofisticada no aspecto gráfico, dependendo do poder econômico do respectivo editor (faneditor). Engloba todo o tipo de temas, com especial incidência em histórias em quadrinhos (banda desenhada),ficção científica,poesia,música, feminismo, vegetarianismo, veganismo, cinema, jogos de computador e vídeo-games, em padrões experimentais.
Também se dedica à publicação de estudos sobre esses e outros temas, pelo que o público interessado nestes fanzines é bastante diversificado no que se refere a idades, sendo errônea a ideia de que se destina apenas aos jovens, ainda que estes sejam concretamente os que mais fazem uso desse meio de comunicação.
Prova desta afirmação é a de que os primeiros fanzines europeus, especialmente franceses e portugueses, foram editados por adultos, dedicando-se ao estudo de históra em quadrinhos (banda desenhada). A sua origem vai encontrar-se nos Estados Unidos em 1929. Seu uso foi marcante na Europa, especialmente na França, durante os movimentos de contra-cultura, de 1968. Graças a esses movimentos, os fanzines são uma ferramenta amplamente difundida de comunicação impressa de baixos custos.
No Brasil o termo fanzine é genérico para toda produção independente. Houve, uma distinção entre fanzines (feitos por fãs) e produção independente (Produção artística inédita), mas a disseminação do termo "fanzine", fez com que toda a produção independente no Brasil fosse denominada fanzines.
O primeiro fanzine brasileiro foi o Ficção, criado por Edson Rontani em 1965 em Piracicaba, São Paulo. Criado em uma época que o termo que definia produção independente era "boletim", o fanzine trazia textos infomativos e uma interessante relação de publicações brasileiras de quadrinhos desde 1905.
A produção de fanzines no Brasil dos últimos anos vem crescendo e tem características de reação dos artistas e público ao descaso das editoras de quadrinhos com relação a produção nacional. Neste caso, os fanzines brasileiros possuem valor cultural e serão incorporados à história dos quadrinhos brasileiros por ser uma produção expressiva de quadrinhos no país diante da pequena produção editorial no início deste século.
Diante da grande produção de fanzines no Brasil, diversas iniciativas vêm sendo tomadas com o objetivo de registrar a produção nacional. Foi criada a Fanzinoteca de São Vicente que se tornou a segunda maior fanzinoteca do mundo por seu acervo de edições catalogadas. Em 2004 foi lançado o Catálogo oficial da Fanzinoteca de São Vicente contendo dados de 1.000 fanzines nacionais.
Na região do Estado de São Paulo, mais precisamente na Baixada Santista, existe há cerca de dois anos "A Gazeta Alternativa", o que pode ser chamado de "o maior fanzine cultural da região". Publicado pela Edittora Nova Linguagem, consiste propriamente de uma revista mensal, a qual mantém o espírito de uma publicação caseira, no que tange ao seu conteúdo. Surgido como um fanzine, a divulgação do mesmo aumentou de tal maneira a ponto de seus idealizadores sentirem-se obrigados a criar uma editora para viabilizar a publicação do mesmo, garantindo assim aos seus colaboradores todas as regalias referentes aos Direitos Autorais. Atualmente, com uma tiragem de 5.000 exemplares (coisa que, para um fanzine convencional, é impossível), A Gazeta Alternativa possui como característica principal o fato de que suas matérias são feitas pelos próprios leitores, consistindo assim em um espaço para a livre expressão da população jovem...
Texto por: Nekinha
domingo, 17 de maio de 2015
marginais-alternativos-independentes-tomo-01
http://www.slideshare.net/romulopherreira/marginais-alternativos-independentes-tomo-01-maro-2014
Suplemento Acre 1ª edição
http://www.slideshare.net/romulopherreira/suplemento-acre-1-edio-janeiro-maro-2012-revista-de-literatura-independnte
Suplemento Acre 2ª edição
http://www.slideshare.net/romulopherreira/acre-2-edio-abril-maiojunho-2012-42647911
Suplemento Acre edição 006
Este suplemento de arte e literatura estará presente na Mostra Grampo de Fanzines e Afins
http://www.slideshare.net/romulopherreira/suplemento-acre-006-abril-maio-junho-de-2015
http://www.slideshare.net/romulopherreira/suplemento-acre-006-abril-maio-junho-de-2015
domingo, 3 de maio de 2015
serviço...
em breve....
PROGRAMAÇÃO COMPLETA....
QUER AJUDAR A CONSTRUÍ-LA, ENTRE EM CONTATO::
outrasdimensões@gmail.com
PROGRAMAÇÃO COMPLETA....
QUER AJUDAR A CONSTRUÍ-LA, ENTRE EM CONTATO::
outrasdimensões@gmail.com
Assinar:
Postagens (Atom)